Na leitura que prometi fazer em conjunto com quem visita este espaço escolhi visitar alguns excertos que falam do conceito da mentira e de como ela é entendida pelo autista. Assim transcrevo: "È-me díficil imaginar coisas que não me aconteceram (pág. 16)". Pode-se aqui também ver como o pensamento divergente não existe dificultando assim a imaginação e a criaçao.
Mais á frente , na página 32 o personagem refere " uma mentira é quando dizemos que aconteceu uma coisa que não aconteceu. Mas existe apenas uma coisa que aconteceu num determinado momento e num determinado lugar. E existe um número infinito de coisas que não aconteceram nesse momento e nesse lugar. E se eu penso em alguma coisa que não aconteceu, começo a pensar sobre todas as outras coisas que não aconteceram ... isto fa-me sentir trémulo e assustado..." Isto revela-nos a insegurança que se pode sentir ao sair-se do que ele pode ver e viver. Do seu mundo real e perceptível. Não se espere dum jovem autista um relato que não corresponda á sua realidade. Voltarei a mais leituras do "Estranho caso do cão morto"
27 julho 2007
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