30 março 2009

Cuidados com a alimentação

Um resumo da historia do início da Dieta sem Glúten* e sem Caseína*

Andréa Simon

A idéia de usar uma dieta no tratamento de autistas é uma abordagem não convencional. Contudo, as dietas têm sido um método usado há vários anos para cuidar de vários problemas como epilepsia, hiperatividade, doença celíaca, câncer, autismo e muitas outras desabilidades e doenças. Muitas pesquisas mostram o benefício de uma intervenção com a dieta.
Nos anos 80 alguns pesquisadores começaram a notar que o comportamento de vários animais submetidos à influência de drogas opióides como morfina e heroína eram similares aos comportamentos de alguns autistas. Dr. Jaak Panksepp propôs que autistas poderiam ter, naturalmente, elevados níveis de componentes de drogas opióides no seu sistema nervoso. Logo depois o Dr. Christopher Gillberg encontrou provas da existência de elevados níveis de substâncias parecidas com endorfinas no fluído cerebrospinal de alguns autistas. Estes níveis são mais elevados em autistas que são mais insensíveis à dor e que demonstram um comportamento mais agressivo.

O Dr. Karl Reichelt achou peptídeos na urina de autistas e este descobrimento foi reproduzido por "Autism Research Unit at the University of Sunderland" pela direção de Paul Shattock que constatou que na urina de 50% das pessoas autistas encontra-se um nível elevado de substancias similares aos opióides peptídeos, o que foi confirmado por outros pesquisadores.

Está crescendo o número de pesquisas sobre este assunto e já se sabe que certos alimentos parecem afetar o desenvolvimento de algumas crianças e causar comportamentos autistas. Muitos pais perceberam a conexão entre autismo e a ingestão de certos tipos de alimentos comprovando que eles não digerem apropriadamente algumas proteínas. Várias pesquisas mostram que o autista tem um distúrbio imunológico que pode gerar problemas para digerir proteínas como caseína, glúten e alimentos fenólicos além de outros alimentos.

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